Por motivos distintos, militares, Centrão e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, estão unidos nos bastidores para tirar do cargo o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Os militares avaliam que a iminência da remessa do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril e do seu possível vazamento, em que Weintraub teria xingado o Supremo Tribunal Federal, pode tornar a permanência dele insustentável no cargo. Além de acirrar o tensionamento do Palácio do Planalto com a corte, intensificada nos últimos dias . Já o Centrão pediu ao presidente Jair Bolsonaro a nomeação de um aliado do senador Ciro Nogueira, presidente do Progressistas, para o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. O órgão é praticamente um "banco" do Ministério da Educação, com Orçamento para este ano na casa de 54 bilhões de reais. Por sua vez, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é um desafeto antigo de Weintraub e desde o ano passado pede sua saída do cargo. Nos últimos dias, ele vem se