Ao suspender a nomeação de Alexandre Ramagem para ocupar a chefia da PF, o ministro Alexandre de Moraes alegou “inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade” por parte do presidente Jair Bolsonaro.
Se seguirmos o tal princípio, talvez ele próprio [Alexandre] não estivesse no Supremo Tribunal Federal (STF).
O ministro, além do seu notório saber jurídico, chegou ao STF por ser auxiliar de confiança e amigo pessoal do ex-presidente Michel Temer.
A rigor, é difícil ser inserido no STF sem elos de amizade, parentesco ou afinidade política com quem o nomeou.
Moraes, que na época foi acusado [talvez injustamente] de ocupar uma cadeira na Suprema Corte para supostamente blindar Temer, agora anula um ato legal do chefe do Executivo.
O atual presidente do STF, Dias Toffoli, é outro exemplo … foi advogado do PT e auxiliar de confiança de Lula, que o nomeou.
Lula também nomeou para o STF um antigo militante do PT, Carlos Ayres Britto.
Marco Aurélio Mello foi indicado para o STF pelo então presidente da República Fernando Collor de Mello, seu primo.
Se cavarmos a fundo, na história do STF há inúmeros casos de nomeação de ministros em que o princípio da “impessoalidade” foi ignorado.
Com Informações: Diário do Brasil
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